quarta-feira, 16 de junho de 2010

Jornalismo *

Enquanto estudava para o exame de Ética e Deontologia Profissional, deparei-me com o vou passar a citar em seguida, e como aspirante a jornalista não resisti a partilhar.

"O jornalista não deve revelar, mesmo em juízo, as suas fontes confidenciais de informação, nem desrespeitar os compromissos assumidos, excepto se o tentarem usar para canalizar informações falsas".

Artigo 6 do Código Deontológico do Jornalista Português


Em relação a esta situação, Óscar Mascarenhas, no 3º Congresso dos Jornalistas Portugueses (1998), disse o seguinte:

"Lido académica ou juridicamente, quer dizer que sempre que uma fonte anónima dá uma informação falsa, o jornalista pode identificá-la. É o podes! - grita-nos a ética de cá de dentro. Mesmo depois de passar pela prova do dolo, ou seja, estarmos convictos de que, além de nos ter sido prestada uma informação falsa, houve intenção suja de prestar essa informação falsa, abre-se um longo e muito doloroso período de reflexão, consulta aos amigos e ao travesseiro, para saber se iremos usar, pela primeira vez, de prerrogativa que o Código Deontológico nos concedeu! E o mais certo é que o jornalista se silencie e assuma as consequências desse seu heroísmo: se mais ninguém sabe que o jornalista é um herói, pelo menos sabe-o ele - e é quanto basta!".


Só tenho pena que haja cada vez menos "heróis" no jornalismo!

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